O mês de janeiro não é exatamente fácil. É a temporada dos impostos (IPVA, IPTU), das matrículas escolares e de pagar a fatura dos gastos do fim de ano. Ao fazer as contas, muita gente busca uma forma de levantar dinheiro rápido sem precisar recorrer a empréstimos.
Nesse cenário, acredite, joias e relógios guardados em sua casa podem ser a saída. Segundo Carlos Cavalcante, Controller da Orit, empresa que atua no mercado de compra e de venda de joias e relógios de luxo usados, para 2023, a previsão é de que esse comportamento de busca de dinheiro rápido seja intensificado.
“Em um ambiente de taxas de juros elevadas, com dois dígitos, o recomendável é que se buscam alternativas, para conseguir levantar capital e quitar as contas de início de ano, que não comprometam a renda mensal das famílias. Na Orit, costumamos dizer que o dinheiro de muitas famílias está parado dentro da gaveta”, diz Carlos.
“A verdade é que é bem comum se ter dentro de uma gaveta qualquer uma joia ou um relógio de luxo que já não usamos há algum tempo; ou porque a peça está quebrada ou incompleta ou porque ela simplesmente já não ‘combina’ conosco. Estas peças paradas são dinheiro parado. Ao tomar a decisão de vender joias e relógios, ‘esquecidos’ na gaveta, a pessoa recebe o dinheiro na hora em sua conta, paga as suas contas e segue sua vida, sem ver as suas dívidas multiplicadas com o tempo. Adicionalmente, contribui para a economia circular, incentivando o consumo consciente”, explica ele.
Mudança de comportamento do consumidor e contas no azul
O CFO afirma que quem atualmente passa por uma necessidade pontual de dinheiro e tem uma parte de seu patrimônio em joias e relógios de luxo, possui a oportunidade de se livrar das dívidas, mantendo a sua renda mensal. A possibilidade de retorno financeiro com esse tipo de operação é muito grande.
“Percebemos que o mercado de segunda mão além de uma excelente opção para contribuir com o meio ambiente também tem sua importância no cenário econômico e na forma como as pessoas lidam com suas finanças. Não se trata de uma novidade, mas com certeza é uma alternativa para quem ainda não é adepto ao mercado circular”, finaliza Carlos.