Celebrado em 25 de agosto, o dia mundial do secondhand foi pensado para estimular as pessoas a comprarem de forma mais consciente, apoiando também a moda circular.
Comprando de brechós, alugando e trocando peças, é possível diminuir o impacto socioambiental da indústria, uma das mais poluentes do mundo.
Para ter uma ideia, cerca de 20% das águas residuais produzidas ao ano vem da moda, assim como a liberação de 500 mil toneladas de microfibras sintéticas nos oceanos. Além disso, todo ano, a indústria descarta em torno de US$ 500 bilhões em roupas direto para aterros e lixões.
Peças do brechó Pretty New. Instagram @_prettynew
Diante desse cenário, o mercado secondhand cresce a cada dia, já que o reaproveitamento de roupas e tecidos é uma das maneiras mais eficazes de combater os excessos da indústria.
Segundo o Sebrae, a abertura de estabelecimentos que vendem itens secondhand no Brasil aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 – o maior número em seis anos.
Estima-se que o valor movimentado pelo segmento em todo o mundo deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o que equivale a um aumento de 112,5%, de acordo com uma pesquisa da empresa de análise de varejo GlobalData.
Looks do B.luxo. Instagram @b.luxo
No Brasil, há diversos brechós incríveis para garimpar de uma maneira mais consciente e alguns deles com lojas virtuais que entregam em todo o país. Abaixo, selecionamos 30 peças secondhand de seis endereços virtuais que valem a pena conhecer. Confira:
Pretty New
Fundado em 2014 por Gabriela Constantino, a plataforma online de revenda oferece roupas e acessórios seminovos, femininos, masculinos e infantil, além de objetos de decoração. Entre as marcas disponíveis estão Balenciaga, Acne Studios e Alexandre Birman.
Bolsa, Gucci Dionysus GG Supreme Patches Strass, R$ 10.272.
Vestido, Ulla Johson, R$ 921.
Calça, Isabel Marant, R$ 475.
Tênis, Prada, R$ 3.298.
Bolsa, Louis Vuitton, R$ 3.870.
Trash Chic
Há 30 anos em São Paulo, o brechó é um dos mais famosos de garimpo second hand na cidade e trabalha tanto com vendas como locação.
Com um acervo de mais de 2500 peças, de looks raros aos mais atuais, o Trash Chic é o templo de quem busca grandes labels como Chanel e Louis Vuitton.
Bolsa, Tory Burch, R$ 2.499.
Colar, Lanvin, R$ 1.599.
Bolsa, Valentino, R$ 5.999.
Coturno, Chloé, R$ 2.999.
Gato Preto
O brechó também trabalha com os dois formatos, físico e online. Tanto na loja da rua Augusta, em São Paulo, como no site, é possível encontrar desapegos vintage como itens da linha própria.
Blazer, Armani, R$ 199.
Jaqueta, Snow, R$ 479.
Saia xadrez, R$ 149.
Lenço, R$ 50.
B.luxo
Outro ponto icônico para garimpar second hand em São Paulo, o B.Luxo foi fundado em 2007 pelo casal Paula Rondon e Gil França, e trabalha apenas com peças vintage, a maioria garimpadas na Europa e EUA.
Bolsa porta make, R$ 580.
Jaqueta 90’s, R$ 280.
Bolsa anos 1940, R$ 420.
Colar, R$ 220.
Personal
Aberto em 2008 no Rio de Janeiro, o acervo do Personal reúne mais de 4 mil itens selecionados pela curadoria da fundadora Juliana Lenz. Os valores podem chegar até 70% de desconto em relação aos valores originais das peças.
Hoje, o brechó tem até seu próprio aplicativo, onde é possível arrematar itens de marcas como Chloé, Valentino e Hermès.
Tênis, Balenciaga, R$ 2.900.
Bolsa, Chanel, R$ 14.980.
Jaqueta, BDLN, R$ 1.580.
Vestido, Burberry, R$ 2.800.
Orit Joias
O e-commerce tem como foco joias e relógios de luxo usados, e trabalha com vendas, compras e trocas. Todos o acervo é avaliado por especialistas certificados pelo Instituto Gemológico da América – GIA, e cada peça passa por uma revitalização e higienização.
Anel de ouro, diamantes e esmeralda, R$ 5.590.
Relógio, Cartier Roadster 2675 Quartz, R$ 17.890.
Colar de pérolas, R$ 1.890.
Relógio, Chanel J12 38mm Cerâmica, R$ 9.990.
Preços pesquisados no mês de agosto e sujeitos a alteração.